Foram abordadas no decorrer da apresentação algumas áreas do
conhecimento em torno das noções de
biodiversidade e biotecnologia:
Conservação genética, manejo de áreas florestais,
comportamento e ecologia de mamíferos, com vistas ao aproveitamento das
potencialidades naturais em um processo de desenvolvimento local. Diante da
situação atual de degradação do meio ambiente, tornasse necessária a
busca de alternativas para a conservação das áreas naturais remanescentes,
levando-se em consideração, todavia, a necessidade de fixação, de bem-estar e
de envolvimento das comunidades locais neste processo, fatores imprescindíveis para o êxito
das ações que conduzem ao desenvolvimento local.
Disponível em < http://cafehistoria.ning.com/group/meioambiente177/forum/topics/porque-e-tao-importante
>. Acesso em 26 de fevereiro de 2013.
Brasil: o país
da megadiversidade
Segundo
Mittermeier e colaboradores (1999), um conceito simples de biodiversidade é a
soma de toda a vida existente na Terra, compreendendo a grande variedade de espécies,
ecossistemas e os processos ecológicos que formaram o nosso planeta.
Por outro lado,
a biodiversidade, juntamente com os fatores abióticos, é responsável pela manutenção
do equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas, bem como fonte instimável
de recursos
econômicos potencialmente exploráveis. Neste sentido, além de seu valor
intrínseco, a
diversidade biológica possui valor ecológico, genético, social, econômico,
científico,
educacional, cultural...
o Brasil possui a maior diversidade
biológica do planeta, com alto índice de espécies endêmicas.
Esta diversidade
biológica é muito expressiva tanto em relação às potencialidades genéticas como
em relação ao número de espécies e de ecossistemas (Brasil-M.M.A, 1998a).
Vídeo retirado do you tube retratando o assunto abordado: Brasil, país da megadiversidade
Vídeo retirado do you tube retratando o assunto abordado: Brasil, país da megadiversidade
População e
produção
Sendo o Brasil um
dos países que possui a maior diversidade biológica do planeta, vemos que essa
diversidade advém da extensão territorial e da maior cobertura contínua de
florestas tropicais do mundo, sendo representada pela Amazônia, acrescido de
outros ecossistemas sul-americanos (Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado e Pantanal).
Essa riqueza biológica fornece
recursos
materiais para o consumo humano, desde produtos para fins alimentares e medicinais,
até matéria prima para construção habitacional e confecção de artefatos, todos
geradores de renda em nível local, regional e internacional (Mittermeier &Bowler,
1993)
Biotecnologia
Biotecnologia é
um conjunto de aplicações tecnológicas que se utiliza de princípios integrados
da bioquímica, microbiologia e engenharia química, entre outras áreas, em sistemas
biológicos e/ou microorganismos vivos ou em seus derivados, para criar ou alterar
produtos ou mesmo processos para usos específicos (Rehm & Präve, 1987).
As linhas de
pesquisa em biotecnologias são muitas: dos estudos básicos de organização
e regulação da
expressão gênica, desenvolvimento de vacinas, biotecnologia
vegetal e
animal, melhoramentos genéticos, métodos moleculares de detecção de agentes
patogênicos até
a prospecção em fontes naturais, isolamento de extratos, estudo da atividade
das frações,
purificação dos constituintes à modificação de biomoléculas para diversos
fins.
As novas
biotecnologias têm atuado tanto na agricultura/pecuária quanto em diferentes
áreas da saúde humana. As ações de bioprospecção em áreas de alta diversidade biológica
têm aumentado em número e em intensidade em áreas com interesses
diversificados,
como: empresas
do setor químico e farmacêutico; instituições de ensino,
pesquisa e
desenvolvimento; jardins botânicos e zoológicos; organizações não
governamentais;
comunidades locais e populações indígenas.
Bibliografia:
RÍMOLI.
Adriana. Biodiversidade, Biotecnologia e
Conservação Genética em Desenvolvimento Local. Adriana Odalia-Rímoli,
Eduardo José de Arruda, José Rímoli, Norlene Regina Bueno, Reginaldo Brito da
Costa. Universidade Católica Dom Bosco.
INTERAÇÕES:
Revista Internacional de Desenvolvimento Local. Vol. 1, N. 1, p. 21-30, Set.
2000.
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